segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Meu Psicólogo Gilson D. Damasceno CRP 08/4053







 Praça Zacarias, 58 - 2º Andar - Conj. 204 - Fone: (41) 3232-1645 - CEP: 80020-927 - 
Curitiba / Paraná.

EU,
QUERO,
POSSO,

CONSIGO...


INSTRUÇÕES:

1.      DEPOIS DE IMPRIMIR COLAR na parede ou porta de guarda roupa EM LOCAL QUE POSSA VER SEMPRE.
2.      SEMPRE QUE OLHAR LEIA E QUANDO TERMINAR PENSE EM ALGUMA COISA.
3.      EXEMPLO:
a)      EU, QUERO, POSSO, CONSIGO... falar o que sinto
b)      Saiu voltou olhou, leia EU, QUERO, POSSO, CONSIGO...ter mais atitude em benefício da vida
E ASSIM POR DIANTE SEMPRE QUE LER PENSE EM ALGO DIFERENTE, MAS, NÃO QUER DIZER QUE NÃO POSSA PENSAR NA MESMA COISA 2 ou 3 VEZES.

4.      Imprimir e RELACIONAR como você é:

a)      Pontos fortes e pontos para melhor serem desenvolvidos
Pontos +
Pontos para melhor serem desenvolvidos
-
-




 Não parar aqui; vai em frente
 Não parar aqui; vai em frente

5.  Responder os pontos a serem melhorados nas seguintes perguntas:
1.     Como?
2.     Porque?
3.     Quando?
4.     Conseqüências?
5.     Pessoas envolvidas?
6.     Como resolver?

  
Psic. Gilson D. Damasceno
 CRP 08/4053
Diretor da Policlínica Curitiba

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Vincent Van Gogh


Esta aula eu preparei em 2008 e foi um sucesso.
A música é uma homenagem à Van Gogh, por Don Mac Lean falando da insanidade
Letra traduzida:
Vincent – Don Mac Lean
Noite estrelada
Pinte suas cores de azul e cinza
Olhe os dias de verão
Com olhos que conhecem a escuridão da minha alma
Sombras nas colinas
Desenhe as árvores e os narcisos
Sinta a brisa e os arrepios de inverno
Em cores na terra de neve
Agora eu entendo
O que você tentou me dizer
E como você sofreu por sua sanidade
E como você tentou os libertar
Eles não queriam ouvir, eles não sabiam como
Talvez eles te ouçam agora
Noite estrelada
Flores em fogo com chamas brilhantes
Nuvens que giram em uma roxa neblina
Refletem nos olhos azuis de Vincent
Cores mudando de tom
Campos matutinos de grãos âmbar
Rostos cansados com dor
São acalmados pelas mãos afetuosas do artista
Agora eu entendo
O que você tentou me dizer
E como você sofreu por sua sanidade
E como você tentou os libertar
Eles não queriam ouvir, eles não sabiam como
Talvez eles te ouçam agora
Porque eles não podiam te amar
Mas mesmo assim seu amor era verdadeiro
E quando não havia mais esperança
Naquela noite estrelada
Você tirou sua própria vida, como amantes geralmente fazem
Mas eu poderia ter te falado,
Vincent,
Esse mundo nunca foi desenvolvido para pessoas tão bonitas quanto você

Noite estrelada
Retratos pendurados em paredes vazias
Cabeças sem porta-retratos em paredes sem nomes
Com olhos que observam o mundo e não esquecem
Como os estranhos que você conheceu
Os homens acabados, com roupas rasgadas
O espinho prateado
de rosas sangrentas
Está esmagado e quebrado, na neve virgem
Agora eu acho que sei
O que você tentou me dizer
E como você sofreu por sua sanidade
E como você tentou os libertar
Eles não queriam ouvir
Ainda não estão ouvindo
Talvez nunca ouvirão


quarta-feira, 18 de setembro de 2013

http://vimeo.com/67103217   Link da opening scene
Não sou crítica de cinema, mas vou tomar a liberdade de dar as minhas impressões sobre o filme “BURNOUT” que assisti segunda no Espaço da Arte em Curitiba.
É um curta metragem que mostra de forma artística esta síndrome. Foi feito pelo Diretor de Cinema Lincoln Barela como TCC do seu curso no Centro Europeu.
Demonstra a problemática de forma sutil, muito inteligente, por isso mesmo acho que pouca gente que assistiu teve realmente a sensação do terror que a gente passa. Eu que estou acostumada com filme americano enlatado posso muito bem estar enganada. Ou por ser acometida da síndrome, esperava ver meu sofrimento todo exposto na tela.
Abordou uma perspectiva de violência contra os outros que me assustou um pouco, mas acho que a questão da violência já está dentro de cada um independentemente de qualquer doença que contraia e eu sou 100% da paz.

Parabéns ao Escritor, Diretor Lincoln Barela. E obrigada por fazer as pessoas verem que existem problemas que ninguém imagina.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

CARTA

                                                                                                                                                                               Para os meus colegas do Colégio 
                                                                                               Carta que escrevi, mas nunca enviei. Fazia                                                                                                                         um mês que estava doente.


                Nem um dia, nem mesmo um só dia dos 30 que estou em casa, tirando os fins de semana quando minha família está comigo, eu descansei ou aproveitei. Tive dor de cabeça, taquicardia, tremores, ansiedade e medo, em permanente estado de tensão. Chorei todos os dias. Não pensem que estou curtindo ou aproveitando a licença. Eu não acreditava que doenças psicológicas, que Burnout ou depressão um dia viessem a fazer parte da minha vida. Muitos de vocês perceberam antes de mim e me alertaram. Torço para que nenhum de vocês sinta nem 10% do que estou sentindo agora. Estou me consumindo em angústia, todos os dias um após o outro. Estou tomando três comprimidos por dia, sem ter tomado nunca nada em minha vida e não está adiantando.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Pesquisa sobre saúde mental dos educadores do Paraná

O estudo será feito em Curitiba e Região Metropolitana, com 18.500 professores e professoras

A Secretaria de Saúde e Previdência da APP-Sindicato realizou, no início de julho, o II Seminário Estadual de Saúde Mental dos Trabalhadores em Educação. Atividade deu continuidade ao Projeto da Pesquisa Científica de Saúde Mental dos Educadores do Paraná, realizado em parceria com o Núcleo de Saúde Coletiva da Universidade Federal do Paraná (Nesc-UFPR). O objetivo é mapear as doenças mentais e comportamentais que acometem os professores da rede estadual, comprovando o nexo causal entre o adoecimento e condição de trabalho. O professor da UFPR e coordenador do projeto, Guilherme Souza Cavalcanti de Albuquerque, apresentou a metodologia e a dinâmica da pesquisa, que contemplará escolas estaduais de Curitiba e Região Metropolitana.
O estudo será feito apenas em Curitiba e Região Metropolitana, por comportar realidades que são síntese do que acontece em todo o Estado. Ela será feita por amostragem, num total de 29 municípios, 403 escolas e 18.500 professores. Serão entrevistados aproximadamente seis mil professores (entre estatutários e temporários), no próprio ambiente de trabalho, por uma equipe multidisciplinar e ao longo de três anos. O projeto tem a participação dos núcleos sindicais Curitiba Norte, Curitiba Sul, Metropolitano Norte e Metropolitano Sul. Segundo o secretário de Saúde e Previdência da APP, professor Idemar Vanderlei Beki, hoje, o nexo causal não é reconhecido pela perícia médica do Estado.
“Sendo assim, é imprescindível a comprovação científica da relação entre doença e trabalho, que tem por objetivo, ser um instrumento de reivindicação de uma política de prevenção e promoção da saúde dos professores, que resultará em melhoria das condições de trabalho. A aplicação da pesquisa terá início no mês de agosto. As escolas já foram definidas, e a escolha dos professores, será aleatória no desenvolvimento do projeto”, explicou.
Matéria publicada na edição 183 Jornal 30 de Agosto

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Quadro Clínico

Quadro Clínico da Síndrome de Burnout



1. Esgotamento emocional, com diminuição e perda de recursos emocionais
2. Despersonalização ou desumanização, que consiste no desenvolvimento de atitudes negativas, de insensibilidade ou de cinismo para com outras pessoas no trabalho ou no serviço prestado.
3. Sintomas físicos de estresse, tais como cansaço e mal estar geral.
4. Manifestações emocionais do tipo: falta de realização pessoal, tendências a avaliar o próprio trabalho de forma negativa, vivências de insuficiência profissional, sentimentos de vazio, esgotamento, fracasso, impotência, baixa autoestima.
5. É freqüente irritabilidade, inquietude, dificuldade para a concentração, baixa tolerância à frustração, comportamento paranóides e/ou agressivos para com os clientes, companheiros e para com a própria família.
6. Manifestações físicas: Como qualquer tipo de estresse, a Síndrome de Burnout pode resultar em Transtornos Psicossomáticos. Estes, normalmente se referem à fadiga crônica, freqüentes dores de cabeça, problemas com o sono, úlceras digestivas, hipertensão arterial, taquiarritmias, e outras desordens gastrintestinais, perda de peso, dores musculares e de coluna, alergias, etc.
7. Manifestações comportamentais: probabilidade de condutas aditivas e evitativas, consumo aumentado de café, álcool, fármacos e drogas ilegais, absenteísmo, baixo rendimento pessoal, distanciamento afetivo dos clientes e companheiros como forma de proteção do ego, aborrecimento constante, atitude cínica, impaciência e irritabilidade, sentimento de onipotência, desorientação, incapacidade de concentração, sentimentos depressivos, freqüentes conflitos interpessoais no ambiente de trabalho e dentro da própria família.

*Trigo TR, Teng CT, Hallak JEC, Síndrome de burnout ou estafa profissional e os transtornos psiquiátricos, Rev. Psiq Clinica, vol.34, no.5, 2007.

Ballone GJ -Síndrome de Burnout - in. PsiqWeb, Internet, disponível em www.psiqweb.med.br